quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Início do ano letivo

ESTE ANO SERÁ UM SUCESSO SE...

Este ano será um sucesso se...
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências
para o futuro.

Este ano será um sucesso se...
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
acima de tudo, expressar o que pensa do outro
com uma palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.

Este ano será um sucesso se...
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem idéias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.

Este ano será um sucesso se...
você socorrer a quem precisa, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.

Este ano será um sucesso se...
você der um “bom dia” de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.

Este ano será um sucesso se...
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com Deus!

Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Pontuação - frases

1- Um oficial enviou a seus soldados um telegrama, ordenando-lhes que fossem à guerra. O telegrama dizia:


"IRÃO VOLTARÃO NÃO MORRERÃO"

Todos os soldados morreram na guerra e o oficial garante que não mentiu em seu telegrama. Que pontuação da frase pode provar isso?

2- O diretor pegou em flagrante um funcionário pichando o muro da empresa:


"MORTE AO DIRETOR ELE NÃO É UM CARA LEGAL"

O funcionário, entretanto, afirmou ao diretor que sua intenção era outra e, recorrendo à pontuação, consegue se safar da demissão imediata. Como?

3- Nas frases abaixo, a pontuação estabeleceu uma diferença de sentido. Imagine em que situação cada uma das frases poderia ter sido empregada.

  • Regina não me atendeu. Quando telefonei pela segunda vez, já era tarde.
  • Regina não me atendeu quando telefonei pela segunda vez. Já era tarde.

Pontuação

Leia este texto, de Moacyr Scliar, atentando para sua pontuação:

AI, GRAMÁTICA, AI, VIDA.

[...]
IINFÂNCIA: A PERMANENTE EXCLAMAÇÃO
Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama!
Me dá! É meu!
[...]

A PUBERDADE: A TRAVESSIA (OU O TRAVESSÃO)
[...]
— O que eu acho, Jorge — não sei se tu também achas — o que eu acho — porque a gente sempre acha muitas coisas — o que eu acho — não sei — tu és irmão dela — mas o que eu estive pensando — pode ser bobagem — mas será que não é de a gente falar — não, de eu falar com a Alice —

— Alice tu sabes — tu me conheces — a gente se dá — a gente conversa — tudo isto Alice — tanto tempo— eu queria te dizer Alice — é difícil — a gente — eu não sei falar direito.

JUVENTUDE — A INTERROGAÇÃO
Mas quem é que eu sou afinal? E o que é que eu quero? E o que é que vai ser de mim?
E Deus, existe? E Deus cuida da gente? E o anjo da guarda, existe? E o diabo? E por que é que a gente se sente tão mal?
[...]
Mas por que é que tem pobres e ricos? Por que é que uns têm tudo e outros não têm nada? Por que é que uns têm auto e outros andam a pé? Por que é que uns vão viajar e outros ficam trabalhando?[...]

AS PAUSAS RECEOSAS (RECEOSAS, VÍRGULA, CAUTELOSAS) DO JOVEM ADULTO
Estamos, meus colegas, todos nós, hoje, aqui, nesta festa de formatura, nesta festa, que, meus colegas, é não só nossa, colegas, mas também, colegas, de nossos pais, de nossos irmãos, de nossas noivas, enfim, de todos quantos, nas jornadas, penosas embora, mas confiantes sempre, nos acompanharam, estamos, colegas, cônscios de nosso dever, para com a família, para com a comunidade, para com esta Faculdade, tão jovem, tão batalhadora, mas ao mesmo tempo tão, colegas, tão.
[...]

O HOMEM MADURO. NO PONTO.
Uma cambada de ladrões. Têm de matar. Matar. Pena de morte.
O Jorge também. Cunhado também. Tem de matar. Esquadrão da morte. E ponto final. No meu filho mando eu. E filho meu estuda o que eu quero. Sai com quem eu quero.
Lê o que eu quero. Freqüenta os clubes que eu mando.
Tu ouviste bem, Alice. Não quero discutir mais este assunto. E ponto final.

(UM PARÊNTESE)
(Está bem, Luana, eu pago, só não faz escândalo)

O FINAL... RETICENTE...
Sim, o tempo passou... E eu estou feliz... Foi uma vida bem vivida, esta... Aprendi tanta coisa...
Mas das coisas que aprendi... A que mais me dá alegria... É que hoje eu sei tudo... Sobre pontuação...

(Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar e outras crônicas. Porto Alegre: L&PM, 1995. p. 88-91.)

1. O narrador-personagem associa as fases da vida a sete sinais de pontuação e, por meio deles, narra a sua história. Na 1ª parte, a infância é associada ao sinal de exclamação. De quem são as falas e o que a exclamação expressa:
a) no 1º parágrafo?
b) no 2º parágrafo?

2. Na 2ª parte do texto, o narrador associa a adolescência ao travessão, fazendo um trocadilho entre travessão e travessia. A que tipo de travessia se refere o narrador?

3. Ainda na 2ª parte do texto, o protagonista conversa com um amigo (Jorge) e sua irmã (Alice).
a) De que assunto ele quer tratar com essas pessoas?
b) O que o emprego constante do travessão sugere quanto ao estado emocional do protagonista?

4. A 3ª parte, a da juventude, é associada ao ponto de interrogação. Qual é a relação entre esse sinal de pontuação e essa fase da vida?

5. Na 4ª parte, o protagonista é um jovem adulto, que está terminando a faculdade. O narrador associa essa fase à vírgula.
a) Observe o emprego da palavra vírgula no título dessa parte. Indique uma palavra ou expressão que tenha um sentido aproximado da palavra vírgula nesse contexto.
b) Qual a intenção do narrador ao empregar a palavra vírgula nesse contexto?
c) No título, o narrador faz um trocadilho, chamando as vírgulas de “pausas receosas” e depois corrigindo para “pausas cautelosas” do jovem adulto. Considerando a fase em que se encontra esse jovem — de fim dos estudos e de iniciação profissional —, por que considera essa fase “cautelosa”?

6. Na 5ª parte, a maturidade do protagonista é associada ao ponto final.
a) Explique a ambiguidade, isto é, o duplo sentido da frase “No ponto”, do título dessa parte.
b) Observe a forma como a protagonista expressa suas opiniões e como se posiciona diante do que acha certo ou errado. Que relação há entre ele dizer “E ponto final” e seu modo de ser na maturidade?
c) Os nomes de Alice e Jorge, já mencionados na 2ª parte da vida do protagonista, reaparecem na 5ª parte. Qual é o provável parentesco existente entre o protagonista e essas outras personagens?

7. Como você sabe, uma das funções dos parênteses é indicar uma espécie de desvio do texto central ou o acréscimo de uma informação acessória. Na 6ª parte, esse sinal de pontuação é usado em uma conversa do protagonista com Luana.
a) Levante hipóteses: Que tipo de relação você acha que existe entre eles?
b) O que o emprego dos parênteses sugere?

8. O narrador intitula a última parte de “O final... reticente...”. Como você sabe, as reticências podem ter diferentes papéis e sentidos. Veja alguns deles:
• indicar que o sentido vai além do que foi expresso;
• indicar suspensão do pensamento, reflexões;
• indicar dúvida, hesitação;
• permitir que o leitor, usando a imaginação, dê continuidade ao texto.
Na sua opinião, qual ou quais dos itens acima traduzem melhor a intenção do narrador ao associar essa fase da vida a esse sinal de pontuação?

No swimming


1. Vemos, neste quadro, três meninos correndo. Observe o menino que está em primeiro plano.
a) O que ele leva nas mãos?
b) Ele está vestido?

2. O nome do quadro é No swimming, em inglês, que em português significa “Proibido nadar”. Observe os cabelos e a expressão do rosto do menino que está em primeiro plano.
a) Como estão os cabelos dele?
b) Por que você acha que ele está olhando para trás?

3. Diferentemente das histórias em quadrinhos, as pinturas não apresentam balões. Se fosse possível colocar no quadro um balão, de fala ou de pensamento, para expressar a emoção do menino, na sua opinião, o que o garoto estaria falando ou pensando?

4. Podemos ver alguns elementos do local em que os meninos estão.
a) Como você acha que é esse local?
b) O que você imagina que eles foram fazer nesse local?
c) O que pode ter acontecido?

5. Nas pinturas de Norman Rockwell, é comum haver animais ao lado de crianças. O que você acha que o cão representa nesse quadro?

6. O que você acha que vai acontecer com esses meninos, depois dessa cena?

7. Você já passou por uma experiência semelhante à dos meninos, isto é, já fez algo proibido? Se sim, o que você sentiu na ocasião? Que desfecho teve a situação? Conte para os seus colegas.

Leitura de imagem



1. A cômoda e os objetos presentes nesse quadro mostram que o menino está num quarto.
A quem possivelmente o quarto pertence: ao menino ou a seus pais? Justifique.

2. O menino mexia nas gavetas de seus pais.
Que característica da personalidade infantil esse fato revela?

3. O menino tem em suas mãos algumas peças de roupa.
a) Essas roupas, pela cor e pelas características, pertencem a que personagem lendária própria do universo infantil?
b) Quem provavelmente as veste? Para quê? Em que época do ano?

4. Observe o rosto do menino e a posição de seus braços.
a) O que revela a expressão de seu rosto?
b) Na sua opinião, por que o menino está boquiaberto e com os olhos arregalados?
5. A gaveta está entreaberta, deixando à mostra outros objetos.
Na sua opinião, o pai tinha intenção de que o menino descobrisse a verdade? Justifique.

6. Diferentemente das histórias em quadrinhos, as pinturas não apresentam balões. Se fosse possível colocar um, de fala ou de pensamento, para expressar a emoção do menino, na sua opinião, o que o menino estaria falando ou pensando?

7. Quando você era menor, provavelmente acreditava em Papai Noel.
a) Como você recebia seus presentes no Natal?
b) Conte como foi que você ficou sabendo da verdade.

Novo acordo ortográfico

Sem dúvida um dos assuntos mais lembrados no que diz respeito a Língua Portuguesa no momento é o Novo Acordo Ortográfico que, na verdade, foi aprovado em 1990. É que o período de transição para a nova ortografia começa agora em 2009 e dentro de três anos ela será definitivamente adotada. Portanto, esse é um assunto interessante para dar início às nossas postagens de 2009. Segue abaixo as principais alterações de interesse para nós, brasileiros.

O que muda com a reforma da Língua Portuguesa:

HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Não será mais usado, a não ser em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
EXCEÇÃO: "pôr" (verbo) continuará acentuada para se distinguir da preposição "por" e "pôde" (pretérito perfeito do inidicativo) continuará acentuado para se distinguir de "pode" (presente do indicativo).

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo.
Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, argúem