terça-feira, 17 de maio de 2022

Proposta e redação: A urgência do combate à homofobia no Brasil

A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “A urgência do combate à homofobia no Brasil.”

Apresente, ao final, uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Seu texto deve ter, no mínimo, 10 e, no máximo, 30 linhas.

Textos de apoio

Texto I

HOMOFOBIA

Por Juliana Spinelli Ferrari

Homofobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal. A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. (...)

Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de preconceito, como uma atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na condição de inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia é a expressão do que podemos chamar de hierarquização das sexualidades. Todavia, deve-se compreender a legitimidade da forma homossexual de expressão da sexualidade humana. (...)

Assim, podemos entender a complexidade do fenômeno da homofobia que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia implica ainda uma visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.

A questão não se resume aos indivíduos homossexuais, ou seja, a homofobia compreende também questões da esfera pública, como a luta por direitos. Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual preestabelecida.

Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões fundamentais: de um lado a questão afetiva, de uma rejeição ao homossexual; de outro, a dimensão cultural que destaca a questão cognitiva, onde o objeto do preconceito é a homossexualidade como fenômeno, e não o homossexual enquanto indivíduo.

http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/homofobia.htm

 

Texto II

O protesto do engenheiro Talles de Faria Oliveira, que recebeu o diploma usando roupas femininas com palavras contra homofobia, dividiu opiniões entre alunos e engenheiros formados pelo Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos. O ITA alega que não discrimina alunos por sua orientação sexual.

A manifestação também gerou reação da Associação dos Engenheiros do ITA (AEITA), que afirmou estar neutra sobre o ocorrido e que o engenheiro tem o direito de protestar.

“Talles tem o direito de protestar, como qualquer um, e ele exerceu esse direito. Defendo o direito de que ele faça o seu protesto em qualquer lugar, a qualquer hora e de qualquer modo, pois o único responsável pelos seus atos é ele mesmo (...)”, diz a nota assinada pelo presidente, Marcelo Dias Ferreira.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/12/protesto-contra-homofobia-no-ita-gera-discussao-entre-estudantes.html

 

 

Texto III

                Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. A decisão retomou discussões acerca dos direitos da homossexualidade, além de colocar a questão da homofobia em pauta. Apesar das conquistas no campo dos direitos, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos.

                O reconhecimento legal da união homoafetiva não foi capaz de acabar com a homofobia, nem protegeu inúmeros homossexuais de serem rechaçados, muitas vezes de forma violenta.

http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/homofobia.htm

 

Proposta de redação: O comportamento jovem nas mídias sociais e suas consequências

 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O comportamento jovem nas mídias sociais e suas consequências”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

 

Texto I

Dentre os aplicativos, os brasileiros também são os maiores usuários do Facebook (94%), Youtube (85%) e WhatsApp (84%)

Os adolescentes brasileiros passam cada vez mais tempo hipnotizados pelos dispositivos móveis. Uma pesquisa realizada pela Amdocs em dez países aponta que os jovens entre 15 e 18 anos do país não desgrudam do celular: 64% costumam checar as redes sociais assim que acordam.

“O brasileiro é um povo que gosta muito de novidade. Hoje, os jovens têm mais opções, já que existem várias plataformas diferentes. A gente vê um movimento de crescimento, que só tem aumentado”, afirma Kan Wakabayashi, diretor da Amdocs Brasil.

Dentre os entrevistados no Brasil, 55% acreditam que seu smartphone os tornam mais espertos e legais. Dentre os aplicativos, os brasileiros também são os maiores usuários do Facebook (94%), Youtube (85%) e WhatsApp (84%). O levantamento foi realizado com 4.250 jovens, entre 15 e 18 anos, dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Índia, Cingapura, Filipinas, México e Brasil. […]

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/jovens-brasileiros-sao-os-mais-dependentes-das-redes-sociais/

 

Texto II

Instagram foi considerada a pior rede social no que concerne seu impacto sobre a saúde mental dos jovens, segundo uma pesquisa do Reino Unido.

Na enquete, 1.479 pessoas com idades entre 14 e 24 anos avaliaram aplicativos populares em quesitos como ansiedade, depressão, solidão, bullying e imagem corporal. […]

A pesquisa afirmou que “as redes sociais podem estar alimentando uma crise de saúde mental” entre jovens.

Fonte: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/instagram-e-considerada-a-pior-rede-social-para-saude-mental-dos-jovens-segundo-pesquisa.ghtml

 

Texto III

Os altos índices de ciberbullying entre os jovens não é novidade. No entanto, um estudo publicado no Journal of Adolescent Health mostra que está crescendo o número de adolescentes que publicam ofensas anônimas nas redes sociais contra eles mesmos.

Segundo informações do Daily Mail, o estudo, que entrevistou 5.593 alunos norte-americanos e britânicos com idades entre 12 e 17 anos, revela que 6% dos adolescentes admitem já ter cometido auto bullying digital através de contas falsas nas redes sociais.

Dos 335 alunos que admitiram o auto ciberbullying, metade disse que fez isso somente uma vez, enquanto 35% disseram que o fizeram algumas vezes. Já 13% disseram que o fizeram várias vezes. A pesquisa também mostrou que muitos que tinham esse tipo de atitude estavam buscando respostas de encorajamento ou aprovação de outros usuários de redes sociais. […]

Fonte: https://olhardigital.com.br/noticia/cresce-numero-de-jovens-que-praticam-ciberbullying-contra-eles-mesmos/72454

 

Texto IV



Fonte: http://domacedo.blogspot.com/2012/05/tecnoestresse.html